Como Obter o Máximo com o Consumo Mínimo

RGF escreveu:Amigos do clube,

De tanto ler os comentários aqui do clube, resolvi comprar um azera. O veículos é usado (11000KM), porém está em excelente estado de conservação e com as manutenções regigorosamente em dia. Contudo, apesar de estar gostando muito do carro, principalmente pelo conforto e beleza, estou decepcionado com o consumo. Não consigo imaginar onde vcs conseguem médias tão boas, pois meu carro para dar 5Km por litro (de acordo com o computador de bordo) tenho que quase fazer milagre ( o normal é dar 4,5). E olha que moro em uma cidade do interior de Minas que tem apenas duzentos e cinquenta mil habitantes, onde o trânsito é tranquilo. A distância da minha casa para o trabalho é de apenas 1,5 KM, dirijo pisando bem leve e só pego um sinal de trânsito para chegar lá...rsrsrs....Sendo assim eu pergunto: QUAL É A FÓRMULA MÁGICA PARA CONSEGUIR MELHORES RESULTADOS???? SERÁ QEU ESTE COMPUTADOR DE BORDO É CONFIÁVEL? É MAIS ECONÔMICO USAR O CÂMBIO SEQUENCIAL DO QUE O AUTOMÁTICO?
Aguardo a resposta
Fiquem com Deus!!!
RGF

A resposta está no seu texto! 1,5km de distancia para o trabalho!!! o carro não chega na temperatura ideal de trabalho que é em torno dos 80 graus, então até chegar lá o carro está injetando mais gasolina para que o mesmo esquente mais rápido! porque isso? bem, o carro foi projetado para trabalhar quente, pois o metal dilata com o calor, e quando frio o motor tem folgas (senão quanto esquentasse ele travaria) e essas folgas fazem com que o carro queime mais óleo e contamine o mesmo com a gasolina (pois o pistão é oval quando frio e cilíndrico quando quente).

Outro motivo é que o combustivel deve ser injetado na camera de combustao pulverizado, e para isso o ar que vem do coletor é esquentado para ajudar na evaporação da gasolina, sendo assim o carro frio tenta compensar injetando mais combustivel!

Enfim, na cidade para render mais, tem que andar mais de 10Km e pegar uns trechos acima de 63km/h para que o carro use a quinta marcha e overdrive!

Abraços

Ariano.

Gente na boa, no meu caso é bem simples:

Se eu estou puto ou com muita pressa na cidade: 3.9km/l.
Se acabei de deixar a gata em casa depois de uma night daquelas: 7.2km/l na cidade e som mais alto.
Se peguei estrada e tem um Gol Bolinha na frente me irritando: 6.8km/l.
Se peguei estrada com a família dentro do carro: 10.5km/l.

Aqui quem manda no consumo sou eu!
(e parafraseando um colega aqui do forum ''se eu quisesse economia tinha comprado um carro 1.0, comprei um V6 foi pra correr mais''...kkk...)

Números fresquinhos:

Trajeto BH-SP
BR-381
Total 604km
Consumo: 54 litros
Tocada leve, com média no computador de bordo de 93km/h e 9.3l/100km.
Não dirigi focado apenas no consumo. Dei umas boas puxadas a 170 e até 200 numa oportunidade! Adorei!!! Cheguei em Sampa com 1/4 de tanque disponvel!

Colegas de fórum,
 
meu Azera faz uma média de 7,65 km/l na cidade (média desde a compra - 25000km rodados) e nos últimos tanques estou aliviando o pé (não excedendo 2000 rpm) e estou conseguindo médias de 8,4 km/l. De fato, se os trajetos forem muito curtos, com muitos sinais e engarrafamento, a média será em torno de 5 km/l, pois nestas condições estamos sempre em marchas baixas ou parados alimentando os seis canecos.
 
Do ponto de vista do custo, a minha dica para quem usava podium como eu, é passar a utilizar a aditivada em um posto de confiança. Isto porque, a partir de janeiro de 2014, uma resolução da ANP limitou o enxofre de 800 para 50 ppm, em qualquer gasolina comercializada no Brasil. Assim, ficou muito próximo dos 30 ppm da podium e possui os mesmos pacotes de aditivos detergentes e dispersantes, para manter o motor limpo. Para o meu perfil consumo e km atual a economia é de mais de R$1700,00 reais no ano, somente com esta ação.
 
No caso dos postos BR, no site possui cadastro dos postos auditados pelo programa de olho no combustível, que é um controle mais rígido de qualidade e certificação. Combustível ruim é a pior coisa para o consumo. No site da ANP há, ainda, cadastro dos postos autuados nos últimos 12 meses.
 
Para reduzir o consumo, tomo as seguintes medidas:
 
1- Usar freio motor no modo manual em descidas de serra (promove corte dos bicos de injeção e consumo zero);
2- Usar modo manual em subidas de serra e estradas (para evitar trocas desnecessárias ao pisar no acelerador);
3- Usar neutro em paradas em sinais ou engarrafamentos (o fato de aumentar o giro é porque foi removida uma carga no motor, que é a transmissão brigando com o freio e, por isso, o consumo será sempre menor);
4- Se o transito estiver anda-pára o tempo todo, travo câmbio na segunda, pois a saída fica mais suave, os freios são menos sobrecarregados e evita as trocas 1-2-1-2 ou D-N-D-N;
5- Aliviar o pé em cada marcha, próximo dos 2000 rpm, para antecipar as trocas;  
6- Prever paradas de trânsito a frente para reduzir e evitar a parada total;
 
Para complementar, moro no Rio de Janeiro, que é uma cidade com um trânsito bastante caótico.
 
Abraços.

No meu o carro vai automaticamente para primeira quando o carro para.
A arrancada sempre se dá em primeira marcha, mesmo que a alavanca esteja em "sequencial".

Ele só volta para primeira automaticamente se vc passa de 20 km/h. Por isso só serve no anda-pára. Outra dica a segunda entra até com o carro parado se vc não estiver com pé no acelerador, caso contrário a velocidade mínima para engate é em torno de 18.

Espero ter ajudado!

Verdade.

Eu uso muito o carro no sequencial e não é raro o carro ficar na segunda marcha.

Se vc arranca em primeira e tira o pe do acelerador para mudar de marcha, ele muda pra segunda independentemente da velocidade.

No trânsito, se estiver em subida pode manter o carro em 2 que ele não desce.

O cambio reduz automaticamente pra primeira depois que atinge velocidade inferior a 10km/h, exceto no caso acima.

Azerabraços

Seja seu carro provido de carburador ou de injeção eletrônica, quando estiver sem acelerar e descendo um aclive ou serra; o que vai girar o motor não será o combustível mas sim, a força que vem das rodas, em consequência da gravidade atuando sobre o carro enquanto desce pela pista.

Em carros carburados, a gasolina é introduzida no motor, graças a ação do vácuo formado pelos movimentos dos pistões. Quanto mais o carro pegar embalo pela descida, mais os pistões se movimentarão, formando mais vácuo e 'sugando' mais combustível. Mesmo sem pressão no acelerador.

Já em carros injetados, a gasolina é forçada para dentro do motor pela bomba de combustível. A quantidade é ajustada pelos bicos injetores de acordo com a relação 'pressão do acelerador' x 'giro de roda' (em termos mais simples).
Desse modo, uma forte pressão no acelerador e pouco movimento das rodas, a central da injeção comanda liberação de mais combustível pelos bicos a fim do motor ganhar mais força.
Em situação contrária, numa descida e sem aceleração, as rodas giram sem esforço, portanto a central comanda o corte de combustível para os bicos (cut-off), permitindo o carro se mover sem consumo.

Sei que em modelos mais antigos, o cut-off só ocorria quando o motor estivesse acima de 2.000 rpm. Desconheço o ponto do cut-off no Azera. Se mudaram, pela lógica, foi para baixar o mínimo de giros ampliando a economia.

MarcellusBR escreveu:(...)
Mas tem um detalhe: colocar a banguela em terrenos planos, sem declive, não é vantagem? Questiono porque me parece que, se deixar o carro "embreado" (no D), ele perde velocidade muito mais rapidamente. Creio que pelo atrito das engrenagens. Se deixo no N com o carro em movimento, ele parece solto das engrenagem e vai perdendo velocidade de forma bem mais paulatina. Com isso, na teoria, há um ganho de economia, pois não será necessário retomar a aceleração tão rapidamente.

Alguém sabe se essas minhas suposições procedem ou não?

Ao colocar a marcha em N, o carro se deslocará mais longe, pois não existe ação das engrenagens (freio motor), como citou o colega acima. Porém, o motor para se manter funcionando, utilizou a força do combustível, já que não existia ligação entre motor e as rodas (câmbio em N).

Deixando o câmbio em D, ocorrerá o mesmo que explicado no texto inicial; o motor será acionado pela força que vem das rodas e a central 'entenderá' que não há necessidade da injeção de combustível - gerando economia.

Eu tambem gostaria muito de conhecer esse milagre, pois o meu, mesmo andando com o maior cuidado possivel, nao faz mais de 4,5 na cidade.