Hyundai Azera mira o custo-benefício

Hyundai Azera mira o custo-benefício
16/04/09 - Agência Estado

Desenho sóbrio, motor potente,bom acabamento e preço para lá de interessante. Essa receita simples resume o segredo do sucesso do Hyundai Azera, sul-coreano lançado no início do ano e já líder de vendas entre os sedãs grandes no Brasil - entre eles, Omega, Classe C, Série 3, Passat e Accord.

Em versão única de acabamento, o Hyundai traz motor V6 de 3,3 litros e 245 cv a partir de R$ 93.900.

E a marca deposita muita confiança no importado. Tanto que a campanha publicitária afirma que o Azera é mais potente que o Mercedes-Benz Classe C, mais admirado que o Lexus 350 e mais espaçoso que o BMW Série 7. Se o cliente desses carros deixaria de lado a tradição das marcas alemãs e japonesa no segmento de luxo para comprar um Hyundai é difícil dizer. Mas o fato é que o sul-coreano traz quase tudo o que seus concorrentes têm. E por bem menos.

Mesmo com um estilo conservador, o novo sedã consegue chamar a atenção no trânsito. Com 4,89 metros de comprimento e 2,78 m de distância entre eixos (são 5 cm a mais que um Ford Fusion, por exemplo), o Azera trata bem até cinco ocupantes.

Além do revestimento de couro e de detalhes de madeira no volante, alavanca de câmbio e num friso que contorna o interior da cabine, o sedã traz de série itens como ajuste elétrico dos bancos e volante (com três memórias), o que facilita a vida do condutor na hora de achar a posição ideal para dirigir.

No quesito segurança, são dez air bags, freios com ABS e distribuição de frenagem, controles de tração e de estabilidade. Há uma cortina que cobre o vidro traseiro acionada eletricamente. Ela é recolhida automaticamente quando se engata a marcha à ré.

Proposta

A tração dianteira aliada à suspensão macia e ao volante leve condizem com a proposta do Azera. Por se tratar de um veículo grande e pesado (são 1.640 kg), sua estabilidade é bem razoável.

No mais, o sedã se sai bem no trânsito urbano. Mesmo focando o conforto, as respostas ao pressionar o acelerador são boas. O câmbio automático de cinco velocidades não dá trancos e faz o motor girar o mínimo possível. Aos 100 km/h o conta-giros marca menos de 2.000 rpm. Ou seja: nas acelerações ou retomadas mal se escuta o ronco "metalizado" do V6. Os que buscam um pouco de diversão podem optar por trocar as marchas seqüencialmente.

O consumo é outro ponto favorável. Em percurso de cerca de 200 km, o computador de bordo marcou média de 7,5 km/l, o que dá ao Azera autonomia superior a 550 km graças ao tanque de 75 l.

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